sexta-feira, 17 de julho de 2009

Há pessoas que, simplesmente, não foram formatadas para certos trabalhos

E quanto a isso não há mesmo nada a fazer. Está bem que as pessoas aprendem, evoluem, mas já as sábias avozinhas diziam que podemos tirar o montanheiro da montanha, mas não podemos tirar a montanha do montanheiro. E assim sendo, no final de contas a educação base vem sempre ao de cima.

Tudo isto por causa de uma situação no meu trabalho que me é mais próxima do que devia. Há uma colega que desde que para cá veio (pouco depois de mim) mete a pata na poça quase dia-sim, dia-sim. As primeiras vezes concordei que devesse ser chamada à atenção e ensinada, tendo em conta os bons exemplos. Quando isto começou a não funcinar, foi chamada à chefe vezes sem conta e de cada vez era uma rebocada maior. Revelaram-se mais eficazes, mas apenas por um curto periodo de tempo. A sorte desta menina foi que de todas as vezes que o contrato dela terminava, acontecia qualquer coisa em que não podiamos perder um elemento (mesmo um mau elemento, como é o caso), e os contratos foram sendo renovados. Agora que se aproxima o derradeiro final, importa descobrir se a minha chefe vai mesmo por a corda ao pescoço e permitir que ela fique de vez (sim, porque se isso acontecer, ela mais tarde ou mais cedo vai-se arrepender) ou vai ter coragem de deixar que a mandem embora. Claro que a rapariga agora tem andado na linha, mas espero sinceramente que não se esqueçam do que já se passou vezes sem conta. Eu não me esqueço. Eu apanhei com a estupidez e a ignorância dela vezes sem conta para me esquecer.
Tomara que assim seja.

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