domingo, 19 de setembro de 2010

Outra vez a minha amiga M.

Parece que a minha amiga M. tem o poder de me dar assunto à farta para este blog.
Desde que somos amigas, há uns 5 anos, que a oiço referir-se a mim como a melhor amiga. Para mim ela é Amiga. Aprendi cedo que temos amigos. Não há uns melhores que outros. Cada um tem um papel e uma importância na nossa vida. Eu adoro a M. mas às vezes sinto que não posso contar com ela para nada. Chegamos ao ponto de combinar qualquer coisa e ela desmarcar à ultima da hora, ou eu ficar à espera do tal telefonema para irmos beber um café logo à tarde, e nunca chega. Já lhe tenho dito que se não pode, não há problema, mas que me mande uma mensagem a dizer que não dá, para eu não ficar à espera. Isso irrita-me bastante, não o facto de ela por um motivo ou outro não poder, ou simplesmente, não lhe apetecer, mas pelo facto de não dizer nada...
Agora há uma semana estive com ela e disse-me que ia estar de férias, combinamos sair logo no primeiro dia, acabou por não poder e despachar-me com um "amanhã ligo-te para irmos beber café". Já se passou uma semana.
É por estas e por outras que eu não gosto quando ela se refere a mim como melhor amiga, e que mesmo que eu usasse essa expressão, nunca se aplicaria a ela...

Mudanças

Às vezes sinto que o nascimento da nossa filha nos tem afastado. Desde que ela nasceu temos discutido muito mais, principalmente por razões insignificantes, mas o que é certo é que as discussões são grandes, e que nenhum dos dois cede. Ele acusa-me de ser chata, de lhe moer o juízo por tudo e por nada. Eu acuso-o de não ter calma, de pensar que é fácil estar em casa com um bebé, de achar que isto são umas férias e que fico sentada no sofá todo o dia. Há dias que acho que não aguento estas discussões por muito tempo. Tenho pensado, como nunca tinha pensado antes, se vale a pena... O que é certo é, que se não fosse a minha filha que é um doce e que me ilumina os dias, mesmo quando estou mais triste, ia custar-me muito mais a atravessar esta fase.
Parece-me que da ultima vez ele percebeu. Percebeu que se as coisas não mudarem, se ele não se esforçar, vai perder-me. Sinceramente, acho que ele não vai deixar que isso aconteça. Dá demasiada importância ao casamento para se dar ao luxo de me perder.
E agora temos uma filha.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Estou de volta

Sim, vamos lá ver se desta vez consigo manter o blog a respirar...
Para os escassos leitores que me acompanhavam, e que a esta altura, já nem devem cá passar pela falta de novidades, vou tentar actualizar o blog com mais frequência. (aos que continuarem a aparecer por cá, por favor acusem-se :)).

A minha filhota nasceu há 3 meses, passamos muito bem as duas, e não deu muito trabalho aqui à mamã. É linda (modéstia à parte) e está cada dia mais gira :)

As coisas cá em casa estão estranhas. Não consigo arranjar outra palavra. Eu estou mais picuinhas com tudo, não dou desconto a nada e não me consigo calar. Ele está muito irritadiço e qualquer coisinha descarrega em mim. Ainda ontem discutimos e talvez tenha sido isso que me fez ter vontade de voltar a escrever aqui.

Estou a adorar ser mãe. Em todos os aspectos. Mas tenho que admitir que nem sempre é fácil. Para quem estava habituada a um ritmo de vida super agitado, a trabalhar o dia todo, sempre com muito que fazer, estar em casa os dias inteiros sozinha com uma bebé, só a pensar em cocós, xixis, maminhas e soninhos, torna-se por vezes muito complicado. Obrigo-me a sair de casa todos os dias, nem que seja por meia hora, para não atrufiar, mas dou por mim a não ter muito mais por falar no dia-a-dia que não os cocós e as fraldas... E é difícil, e acho que é isso que me está a fazer ficar tão embirrante com tudo... Tenho que me controlar, porque senão estas discussões parvas não vão parar...

O que vale é que a filhota ainda é muito pequena, e ontem, enquanto discuti com o pai andava com ela ao colo e ela acabou por adormecer...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Dona de casa exemplar, ou nem por isso....


É mais nem por isso. Confesso que se há coisa que eu não sou é uma exímia dona de casa, que deixa sempre tudo arrumadinho e a brilhar. Claro que a minha casa não costuma andar desarrumada nem a parecer uma lixeira, mas também não fica a brilhar com limpezas gerais todas as semanas. O homem lá de casa queixa-se, porque diz ele, que se andar sempre ele a fazer (que faz, é verdade), eu não faço. O que ele, e os homens em geral, não costumam ver são as coisas pequenas, ao que eu chamo "lavar a cara". Desde que engravidei, temos discutido muito sobre limpezas... com alguma razão da parte dele, que ainda há 15 dias apanhou-me fora de casa o dia todo e fez uma limpeza a fundo! Limpezas a fundo faço muito raramente. Agora o que o meu querido marido parece que se esquece é dos quilometros de loiça que lavo, das montanhas de roupa que arrumo e do facto de a casa não andar desarrumada. Também é verdade que não me privo de sair de casa ao fim de semana para fazer limpezas. Era o que mais faltava. A minha vida não é feita em função das limpezas, e vai continuar sem o ser. A discussão depois centra-se em: ele diz - "vamos fazer um "plano" de trabalhos e dividir tarefas" eu digo que não, porque não somos dois estranhos que simplesmente partilham a casa. Eu sugiro - "arranja-se uma pessoa para cá vir uma vez por semana limpar e acabam-se as discussões", ele diz que não quer estranho em casa, muito menos para fazer uma coisa que nós podemos fazer.

Assim sendo, a conversa fica sempre em águas de bacalhau. Eu cada vez me sinto menos capaz de limpezas, a barriga já me pesa bastante e neste momento estou mais preocupada em ter as coisinhas todas preparadas e arrumadas para a chegada da minha filha do que em ter o resto da casa a brilhar. O que me vale é a minha mãe que tem dado uma ajudinha nas limpezas nesta última semana...

quinta-feira, 25 de março de 2010

Não suporto gente egoista

Não mesmo. Principalmente quando são as mais beneficiadas e ainda assim querem tudo para elas. Assim não dá.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Final da Saga M.

Chegou, finalmente, ao fim a saga da minha amiga M. com o montanheiro com quem ela vivia. Andou 3 ou 4 dias a parecer que tinha levado com um piano na cabeça, mas depois, uma atitude confusa dele (depois de muitas repugnantes), parece ter ligado a sirene de alarme da M. Em menos de uma semana arranjou casa e carro e ele só se apercebeu que ela se ia mudar quando chegou o dia! Grande Mulher! Estou mesmo muito orgulhosa dela! E ainda seguiu o conselho aqui da amiga de apanhá-lo de surpresa! Só gostava de ter lá estado para ver a cara dele... Mas com a barriga que já tenho nem podia dar a desculpa de estar a ajudá-la com a mudança, porque consigo tudo menos carregar coisas.

Estou feliz por ela! Melhores dias virão!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Acho incrível tanta hipocrisia

A religião há muito que me deixa de cabelos em pé. Também eu cheguei a andar na catequese, até começar a fazer muitas perguntas e começar a ser inconveniente, porque nunca me davam resposta, por isso fartei-me e desisti. Por estes dias voltou à baila a questão da pedofilia, dos padres que abusam de crianças e jovens, dos casos que são conhecidos pelos superiores da igreja e, em vez de serem punidos, são encobertos, como sempre foram. Depois há um Papa, que cada vez me repugna mais com as suas intervenções muito pouco apropriadas, como no caso da visita a África, defender a monogamia e punir o uso do preservativo em países onde morre tanta gente com SIDA. Mas será caso que a igreja não evolui? Será que é mais importante o "não pecar" do que juntar-se à luta contra um problema de saúde pública? Será que os valores que a igreja defende não podem adaptar-se às novas realidades? Enfim. A mim apenas me revolta porque ainda há muita gente a ser "fiel" a princípios hipócritas. Então os Senhores Padres, que são os primeiros a punir quem, segundo eles, peca, em vez de darem o exemplo, são os maiores "pecadores"! Acho repugnante.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Em guerra com a balança

Sempre achei que um dia que engravidasse ia engordar muito. A tendência natural que tenho para isso levava-me a pensar que a gravidez ia ser um martírio e que a balança me ia fulminar.
Até não. Quando engravidei comecei por ter cuidado com a alimentação, muita sopa, verduras e fruta, e não engordei quase nada os primeiros 3 meses. Agora que já vou nos 6 meses e meio acho que já engordei uns 10kg, o que é muito, embora não o note na roupa nem no espelho, porque sou alta e nunca fui muito magrinha (tenho uma estatura normal, proporcional), e assim parecem estar muito bem distribuidos. A barriga nem sequer está muito grande, por isso não posso culpá-la.
O meu problema foi a fome. Por volta dos 4 meses comecei a ter umas fomes, que as bolachinhas de água e sal e os iogurtes já não resolviam. Passei ao pão, que adoro, e que é a minha desgraça. E ultimamente só me apetecem doces. E confesso que não me tenho privado muito. Agora até tremo de pensar no raspanete que vou levar da médica na consulta... Para já vou ouvindo os gritos que a balança me dá!
Ai ai ai!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Será que sou só eu

Que já não posso ouvir a musica irritante, e as suas mias que muitas variantes, do Pingo Doce?
Que horror!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Já não o suporto

O meu homem tem um olho clínico para as pessoas. Eu chateio-me com ele porque ele não dá descontos. Quando gosta, gosta, quando não gosta... está tudo estragado. Quando a M. começou a namorar com esta personagem, ele disse-me logo que não gostava dele. Que lhe parecia tudo muito forçado e artificial, e que ele não era de fiar. Eu fartei-me de me chatear com ele. Fartei-me de pedir-lhe que o tolerasse, porque afinal a M. é nossa amiga e eu não queria afastar-me dela. O meu homem também gosta muito da M., mas ela agora tem um ponto negativo: o namorado. Ele tolera-o, com esforço, mas não lhe dá muita conversa.
Agora quem já não o suporta sou eu! Eu que no princípio ainda o desculpei... que tentava ver apenas as coisas boas que fazia à minha amiga, agora já não tenho paciência e só me apetece bater-lhe, a cada vez que o oiço! Acho que neste momento o mal que lhe tem feito, supera o bem que lhe fez em tempos. Ela gosta dele, e o problema é esse. Eu como amiga tento que ela se oiça a ela própria, porque não me vou meter na relação, e muito menos opinar sobre o que deve ou não fazer. Mas a vontade que tenho muitas vezes é de dizer-lhe para o meter a andar, que ele não a merece. Que nervos que me dá.
Um dia destes fiquei mais descansada porque uma das amigas dela lhe diz, exactamente aquilo que eu penso mas não digo, que não esconde que não gosta dele, e que acha que não é homem para ela.
Acho que está prestes a chegar ao fim esta relação. Pelo menos sinto que a M. já não tem tanta certeza de querer estar com ele. Espero que acabe depressa, para o bem dela.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Isto não está a acontecer!!!

Ou melhor está, mas custa-me a acreditar.
Agora mesmo, numa sala de espera da Administração de uma importante instituição municipal, está um cavalheiro, com o balde do lixo no meio das pernas a... CORTAR AS UNHAS!!!

Há coisas fantásticas!!!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Há pessoas mesmo desequilibradas!

Devo ter um poder de atracção qualquer para pessoas problemáticas e conflituosas. Logo eu que sou tão pacífica. Ainda ontem na reunião de pais (sim, porque a minha actividade extra-laboral, é com miudos e de vez em quando há que juntar os pais), uma família de mãe, pai e avô de uma das criancinhas que está lá apenas há usn meses, armou um festival que quase teve direito a foguetes. O pai completamente desequilibrado, parecia ter bebido uns copos antes de ir para lá, tal não era a exaltação, entra logo a matar e aos gritos para o responsável, só faltou mesmo bater-lhe. Questionou tudo e mais alguma coisa. Demos todas as respostas mas o anormal nem sequer queria ouvir. Voltou a martelar num assunto parvo que eu já tinha esclarecido com ele, do qual fui eu a responsável e assumi (porque há que ser sensato e assumir o que se faz mal). Achei inadmissível que nos tratassem como trataram. Logo eu que dou sempre a cara quando é preciso e que não nego explicações a ninguém quando mas pedem. Mas para mim, a cereja no topo do bolo foi, bastante tempo depois do festival de barbaridades que se disseram no início da reunião, e depois de chegarem a, indirectamente, referir que se eu não servia deveria sair, e já numa fase em que todos se tinham acalmado, têm a coragem de ali, à minha frente, fazer um grande louvor à minha colega que está lá há apenas 6 ou 7 meses. Foi vergonhoso.
Não acho que o elogio não seja merecido, antes pelo contrário. Ela tem, de facto capacidades técnicas que eu não tenho, e que desde o início assumi. Agora experiência tenho eu. E se a actividade continua a existir ali é tudo devido à minha mais que boa vontade. Queria ver quem é que tinha apagado os fogos todos se eu não estivesse ali. Queria ver se já não teriam enterrado o meu esforço em conflitos se não houvesse uma pessoa com bom senso e uma perspectiva alargada, que apenas o tempo permite, para resolver as situações.
O que me valeu, foi uma das mães que já está comigo há alguns anos e que fez questão de dizer que estavam a ser injustos comigo, que se eu não me tivesse farto de trabalhar nestes últimos anos por amor à camisola, não haveria nada para ninguém. Agradeci-lhe com descrição. Fiz questão de realçar que não preciso de reconhecimentos públicos, que preciso apenas de respeito pelo meu trabalho.
Para mim chega. A partir de agora o meu afastamento vai sendo gradual mas definitivo. A minha filha não poderia estar a chegar em melhor altura.
Mas fico triste. Muito triste. São 10 anos de trabalho. Espero que ela esteja à altura, não em termos técnicos, porque disso não tenho dúvidas, mas em termos pessoais, na manutenção de um bom ambiente, de boas relações e de conquistas reconhecidas.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Os impulsos

Sempre fervi muito em pouca água. Facilmente saio do sério e esperneio, choro, grito. A gravidez trouxe-me alguma serenidade em relação à maior parte dos assuntos. Coisas que há uns meses mexiam com o meu sistema nervoso, deixaram simplesmente de me afectar.
O homem lá de casa acha que estou mais rabujenta, mais sensível e mais nervosa. E tem razão, mas é só em casa. Sinto-me às vezes como quando era miúda e a minha mãe chegava depois de ter acontecido alguma coisa. Assim que sentia o mimo da mamã, tirava a máscara de forte e desabava. Agora acontece-me precisamente o mesmo. Quando há alguma coisa a preocupar-me ele tem que me ouvir e aturar o meu choro, os meus nervos e a minhas birras...
Ontem excedi-me. Como não me acontecia há muito. Fiz a maior tempestade por uma parvoice. Ele não é de ferro, e também tem as coisas dele por isso em vez de me acalmar com a calma normal dele, chateou-se e eu fiquei ainda mais nervosa por receber troco. A discussão foi por uma estupidez. Acabou passadas umas horas com os dois a sentirmo-nos terrivelmente mal com o que fizemos e com o que dissemos. Tenho a certeza que, hoje, ele se sente como eu - com um peso enorme na consciência. Os nervos e a ansiedade só prejudicam o bem estar da minha filha. Talvez seja um pouco a ansiedade típica de quem vai ser mãe/pai pela primeira vez. As dúvidas que surgem em relação às nossas capacidades para educar uma criança. Talvez seja isso tudo que origina situações como esta. Tenho que me acalmar. Por mim. Por ele. Pela nossa filha...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Há dias assim

Como hoje que não me apetece fazer nada.
Ou melhor, apetece-me tudo menos estar aqui fechada no gabinete a fazer coisas sem importancia nenhuma. Ainda por cima com o sol que está lá fora...
Estou impertinente, cansada e rabugenta. Estou, portanto imprópria para consumo, que é como quem diz: Não me venham chatear...

Tirem-me daqui!!!!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Estou revoltada

Com a forma como funciona a justiça deste país. Então onde é que se admite, com tantas situações graves e recorrentes que por aí há, andarem a apressar-se com merdinhas das quais não há provas nenhumas!
Estou mesmo chateada. Tenho uma pessoa muito próxima que foi acusada de agressão por uma "gaja" completamente desequilibrada. Ela alega que ele lhe deu uma bateu, (pois na minha opinião, devia ter batido mesmo, que não se tinha perdido nada!). Estamos a falar de uma pessoa completamente louca, nem sei como é que ele se deixou encantar, que fazia escândalos por tudo e por nada, e que no dia da alegada agressão, lhe estragou coisas e ainda se jogou a ele a tentar bater-lhe!
Mas o que me chateia mais são as proporções que isto está a tomar. Se ele tivesse feito uma doação de cento e tal euros a uma instituição da cidade, o caso ficava resolvido. Mas, na minha opinião era estar a assumir a culpa de uma coisa que não fez. Assim, está tudo encaminhado para tribunal. Ela alega ter uma testemunha, que segundo ele, é tão ou mais desequilibrada do que ela. E o que é que vai para lá dizer? que ela apareceu depois da discussão muito nervosa e toda amassada? (se é que tinha alguma coisa, foi ela que provocou a si própria, porque "dor à palpação" também eu posso ter, se quiser). E o facto de essa mesma pessoa já ter feito queixa de outras pessoas pelo mesmo motivo? será que não conta para nada? Será que COITADINHA apanha de todos os namorados? Ou será que é ela que tem mesmo um problema?
A minha vontade é dar-lhe mesmo umas porradas. Sim eu, com as minhas próprias mãos, e a seguir ir a correr à polícia, antes dela alegar que ela me bateu! Isso é que era, ainda pra mais com a barriga que eu já tenho, era mesmo giro!
Ao mesmo tempo estou preocupada com o que pode acontecer. Não sei o que é que ela tem coragem de ir dizer para tribunal. Eu acho que vai jogar sujo, e que ele vai ter que fazer o mesmo para ela não levar a dela avante.
Espero mesmo que isto se resolva pelo melhor.
Agora só me resta ficar assim, chateada, e esperar.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Do Sismo de ontem

Desculpem-me desde já, mas vou ter que falar no Sismo. Apanhei um susto de morte!!!
Estou muito perto do local do sismo e moro num andar alto, logo, a minha casa abanou toda. Cairam-me coisas para o chão e tudo.
Estava a dormir e acordei em sobressalto, os 3 ou 4 segundos durante os quais senti tudo a abanar, ainda meio atordoada, e sem perceber logo muito bem o que se estava a passar, pareceram-me uma eternidade! O que me valeu foi a descontracção do meu homem que me viu tão nervosa que achou que se mostrasse o mesmo eu tinha um ataque, e então ainda gozou com a situação.
Nunca tinha sentido nenhum e não gostei nada da sensação...
Medoooooooooo....

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

As confusões continuam

Desde que ela entrou no meio, têm sido só confusões/chatices, umas atrás das outras. Faz as coisas sem falar com as pessoas, depois apresenta-lhes o resultado final, sem mais nem menos. Quanto a mim, ando simplesmente a apagar fogos, e vá lá que ainda consigo impor algum respeito, e as maiores confusões tê acontecido quando eu não estou presente. Assim que a apanham sozinha, caem-lhe em cima. E às vezes com razão. Estou sempre a fazê-la ver que as coisas têm que ser faladas, porque quando se trata de pagar o que quer que seja, é bom que haja uma informação prévia, sob pena de nunca mais vermos a cor do dinheiro.
Até me passo. Já discutimos uma vez. Ao telefone. Exaltei-me demais, estive quase uma hora a "gritar" para que ela percebesse o que eu estava a dizer. Aprendi cedo que temos que batalhar para conseguir o que queremos, e que essas batalhas não se travam de um dia para o outro. Algumas custaram-me anos de esforço, mas nunca desisti.
Agora custa-me imenso ver-me envolvida em situações que escaparam ao meu controlo, que eu só soube depois, que não tive voto na matéria. Custa-me ter que ser eu a dar a cara e a pedir desculpa por coisas que não fui eu que fiz. Custa-me que ao afastar-me arraste algumas pessoas comigo, porque estavam habituadas a mim e não conseguem lidar com a nova. Vai-me custar muito a reunião que tenho que fazer no principio do ano, para por os pontos nos is mas vai ser necessária. Depois, posso começar gradualmente a cortar o cordão umbilical que me mantem presente, mas só depois. Só depois de explicar o porquê a quem ainda não sabe. Fica escrito, para mim, que vou deixar bem claro que têm que começar a deixar de contar comigo...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Compras relâmpago

Eu adoro o Natal. Aborrece-me um bocado o facto de gastar sempre rios de dinheiro, mas para mim vale sempre a pena.
Este ano com tantos acontecimentos nos últimos tempos, parece que até me esqueci que o Natal está aí à porta. Por muito que me esforce, ainda não me cheira a Natal, nem a árvore enorme que tenho na sala me fez sentir em mim o espírito Natalício.
Com isto as prendas, que este ano estão destinadas a ser poucas, as inevitáveis, ficaram todas para Dezembro, ao contrário dos outros anos que antes do final de Novembro já comprei tudo. Ontem fui às compras. 1h30 e 50 euros depois tinha tudinho comprado (pronto quase tudo). Fica a faltar a amiga M. porque não encontrei o que procurava, o meu cara-metade, o meu irmão e os meus pais (que já está escolhido, é só ir buscar).
Nunca tinha feito compras de Natal assim à pressa. Mas gostei :)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Eu só faço figuras tristes

Então não é que há bocado me desfiz em lágrimas em frente a uma pessoa que mal conheço... O assunto era delicado e a minha sensibilidade está em alta. A camada de nervos foi tal que custei a acalmar-me. Eu sei que choro por tudo e por nada, mas isto foi exagero... e tive consciência desde a primeira lágrima que custei a segurar, mas por mais que tivesse tentado não consgui controlar-me! Uma vergonha, portanto.
Agora não sei se hei-de ir lá pedir desculpa por ter ficado naquele estado (porque a pessoa em questão ficou aflita por me ver assim), ou se fique sossegadinha no meu canto, e finja que nunca aconteceu...