quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

As confusões continuam

Desde que ela entrou no meio, têm sido só confusões/chatices, umas atrás das outras. Faz as coisas sem falar com as pessoas, depois apresenta-lhes o resultado final, sem mais nem menos. Quanto a mim, ando simplesmente a apagar fogos, e vá lá que ainda consigo impor algum respeito, e as maiores confusões tê acontecido quando eu não estou presente. Assim que a apanham sozinha, caem-lhe em cima. E às vezes com razão. Estou sempre a fazê-la ver que as coisas têm que ser faladas, porque quando se trata de pagar o que quer que seja, é bom que haja uma informação prévia, sob pena de nunca mais vermos a cor do dinheiro.
Até me passo. Já discutimos uma vez. Ao telefone. Exaltei-me demais, estive quase uma hora a "gritar" para que ela percebesse o que eu estava a dizer. Aprendi cedo que temos que batalhar para conseguir o que queremos, e que essas batalhas não se travam de um dia para o outro. Algumas custaram-me anos de esforço, mas nunca desisti.
Agora custa-me imenso ver-me envolvida em situações que escaparam ao meu controlo, que eu só soube depois, que não tive voto na matéria. Custa-me ter que ser eu a dar a cara e a pedir desculpa por coisas que não fui eu que fiz. Custa-me que ao afastar-me arraste algumas pessoas comigo, porque estavam habituadas a mim e não conseguem lidar com a nova. Vai-me custar muito a reunião que tenho que fazer no principio do ano, para por os pontos nos is mas vai ser necessária. Depois, posso começar gradualmente a cortar o cordão umbilical que me mantem presente, mas só depois. Só depois de explicar o porquê a quem ainda não sabe. Fica escrito, para mim, que vou deixar bem claro que têm que começar a deixar de contar comigo...

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