sexta-feira, 31 de julho de 2009

Afinal eu sempre tinha razão

Durante algum tempo perguntava-me se era eu que estava a ficar maluquinha. Ouvia várias amigas dizerem que o "Denny Duquete" da Anatomia de Grey era o espanhol Javier Bardem. Eu achava que o senhor tinha um certo charme, mas daí a ser aquele pedaço de homem da Anatomia de Grey, ainda ia um bocado. Só há uns dias é que me lembrei e fui tirar as teimas a este maravilhoso meio que é a Internet, e lá estava a confirmação. O Deeny Duquete é nem mais nem menos que o Jeffrey Dean Morgan. O senhor é mesmo um charme. Ficava muito bem no sofazinho da minha casa (o meu marido é que não ia gostar lá muito)...

Aqui ficam as fotos de um e de outro. A verdade é que até são bastante parecidos, se bem que o Jeff encosta o outro a um cantinho.



Javier Bardem


Jeffrey Dean Morgan

terça-feira, 28 de julho de 2009

Há coisas que não acontecem por acaso.

Não acredito em coisas pré-destinadas. Acredito que as escolhas que fazemos nos vão encaminhando para situações que têm a sua razão de ser. Acredito que há coisas que nos acontecem simplesmente porque precisamos de aprender algo com elas. E acredito, que se não aprendemos à primeira, teremos sempre uma e outra oportunidade, com contornos diferentes, mascaradas de sentimentos e emoções distintos, mas que nos final deixam a mesma lição.

Acredito que temos que estar atentos aos sinais que a vida nos dá. Também acredito que há pessoas que passam pela nossa vida porque têm algo para nos ensinar. As más experiências, nem sempre são assim tão más, se soubermos tirar partido do que nos ensinaram. Acredito que sem conhecermos o "muito mau" nunca saberemos o que é "muito bom". Tem que haver um termo de comparação, mesmo que nunca comparemos. É nas coisas mais pequenas que notamos a nossa aprendizagem. São os pequenos gestos, os pequenos sinais, que nos despertam os ensinamentos da vida.

O mesmo é no amor. O primeiro amor nunca é apagado, é aquele que deixa marcas, cicatrizes até. Depois dele, a vida continua, o amor transforma-se em ternura, ou até mesmo só em recordação, mas há sempre qualquer coisa que continua presente. O primeiro amor quase perfeito deixou feridas que só o tempo conseguiu sarar. Depois fui de um extremo ao outro, e embora consciente, deixei-me levar. Aprendi muito, talvez mais do que com o amor perfeito. Aprendi que só podemos ter a certeza do que queremos depois de termos a certeza do que não queremos. Mas foram também as feridas ainda abertas do primeiro amor que me ensinaram isso. As comparações inevitáveis, as recordações cada vez mais acessas, a luz ao fundo do túnel que me acenava com cor de esperança, deram-me todas as forças do mundo para matar o que me fazia mal e abraçar a vida, mesmo que agarrada a ténues recordações. A esperança de reavivar a chama do primeiro amor perfeito, não outro, o mesmo, manteve-me sã, deu-me a euforia necessária para me desamarrar do colete de forças que me sufocava. Depois, a esperança desvaneceu-se. Tinha que ser assim, não havia mais nada a fazer, apenas deixar as recordações e não mexer nas feridas. Deixá-las sarar.

No fim, veio a serenidade. A calma transportou-me para um novo amor, mais maduro, mais tranquilo. O amor para a vida, assim espero. O passado, as feridas, os melhores e os piores momentos, fizeram-me amadurecer. Fizeram-me olhar em frente e dar valor às pequenas coisas. Este amor, que não me arrebatou num instante, mas que me conquistou e continua a conquistar a pouco e pouco, é forte, muito forte, e muito valioso. E se não fosse o caminho, por vezes sinuoso, que me levou até ele, não lhe daria o devido valor. Não saberia, certamente, disfrutar dele no seu maior esplendor. Não me faria tão feliz. O passado só faz o presente ficar mais claro. Agora vejo nitidamente o presente e vislumbro o futuro.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Egoísmo ou Hipocrisia?

O dia hoje começou mal. O stress acumulado de 3 semanas de um pesadelo que está longe de acabar veio ao de cima, e desmoronei. A calma e a serenidade com que tenho tentado enfrentar a situação são apenas uma máscara para o que sinto. Em vez de me entregar à tristeza e chorar como me tem apetecido cá no fundo, tenho conseguido aguentar-me.
Hoje simplesmente desabei. Sem motivo nenhum aparente. Entreguei-me à tristeza que me tem assolado e que eu tenho tentado afastar e gritei e chorei, como se não houvesse amanhã. É claro que quem está mais próximo é que apanha por tabela. Depois... já mais calma, e depois de ter deitado para fora mais do que queria, fiquei a pensar que talvez estivesse a ser egoista. Não sou só eu a ter problemas. O mundo não gira à minha volta. Toda a gente tem problemas e ele também tem os seus. Mas ao mesmo tempo sinto que tenho o "direito" de ter os meus problemas e de dar-lhes a importância que dou. E sim, para mim, nesses momentos, sou o centro do mundo. Os meus problemas são os mais importantes, a minha tristeza é a que merece maior atenção, eu, eu e mais eu, só eu é que importo nestas horas.
No fundo acho que não é egoísmo, ou talvez até seja, mas estaria a ser hipócrita se dissesse que nesses momentos me lembro do que quer que seja para além de mim.

Há momentos em que todos somos egoístas em relação ao que sentimos. Temos sempre o "maior" problema, a "maior" dor, nem que seja só uma unha partida. E somos hipócritas se dissermos que não. Por isso, perfiro ser egoista. Porque sei que são só momentos meus. Maus momentos meus. Depois de desabafar melhora. Umas vezes mais que outras. Mas ajuda.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Amor ou fixação?

Talvez nem uma coisa nem outra. Sei que se passaram 4 anos e meio, e pela vida dele passaram já outras, muitas talvez, e pela dela também devem ter passado outros. Passado este tempo todo continuam a falar e a encontrar-se. Dizem-se amigos. Acho que ela continua a gostar dele como antes. Acho que se ele quisesse ela nem pensava duas vezes. Sempre achei que o facto de ir para longe, estudar, a fizesse abrir os olhos e perceber que ele não é homem para ela. Gosto muito dela, mas afinal, ele é que me é próximo. Ela está diferente, mais senhora. Mas mesmo assim continua a gostar dele. Tem que gostar, senão já se tinha afastado.

Eu já passei pelo mesmo e sei como é, mas felizmente tive coragem de por um ponto final na situação e afastar-me. Só eu sei o que me custou naquele momento, mas foi a única forma de seguir em frente. (um dia desenvolvo este assunto)

Não compreendo como é que uma miúda super inteligente, que está a estudar para ter uma carreira de topo, continua "presa" a um rapaz que não sabe bem o que quer da vida, e que pelos vistos não passa pelos planos dele voltar para ela.

Cá para mim, o que vai acontecer é que no dia em que ele acordar para a vida, e perceber que ela talvez seja a mulher certa para ele, vai ser tarde demais. Nesse dia, se é que alguma vez vai chegar, já ela terá serguido em frente e fechado este capítulo. Gosto muito dela, e acho que o meu irmão não a merece. Gostei muito de vê-la ontem, amadureceu, já não é aquela miúda de 14-15-16 anos que conhecia, está diferente. Mais uma razão para não compreender como é que continua a conseguir sustentar esta relação de chove-não-molha em que se meteu para não o perder completamente.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Admiro as pessoas

que têm coragem de fazer as malas e rumar a outro país em busca de uma vida melhor. A sério que admiro. Eu não era capaz. Sou demasiado ligada às minhas coisas: casa, família, amigos, e quero poder levar uma vida tranquila, sem grandes sobressaltos. Considero que a maior parte das mudanças se fazem para melhor, experimento antes de contestar (mesmo que ache à partida que não vai dar certo), mas em relação a este assunto, não consigo pensar assim. É mais forte que eu. Não me vejo a embarcar numa aventura de viver e trabalhar noutro país com a perspectiva de juntar algum dinheiro, talvez se a vida me corresse mal, mas ainda assim, acho que não seria capaz. Já o meu cara-metade é o oposto. Se algum dia eu considerar pensar nisso, tenho a certeza que na semana seguinte tenho as malas feitas. Por isso, oiço, e não digo nada porque ele já sabe o que penso e não vale a pena discutir. Mas já não posso ouvir esta conversa. Infelizmente ele só conhece bons exemplos, de quem foi e se deu bem. Mas nem sempre acontece assim.

sábado, 18 de julho de 2009

e ainda dizem que as mulheres é que são complicadas

Nós, mulheres, se estamos cansadas e/ou assoberadas de trabalho, às vezes basta-nos barafustar um pouco. E se a nossa cara metade quiser por-nos melhor basta dar-nos um bocadinho de atenção, uns miminhos, que passa logo.
Eles não. Nós nem nos podemos aproximar, sob pena de sermos bombardeadas com alguma palavra desagradável. Até chega a parecer que a culpa é nossa. Mas se estamos muito distantes, e não dizemos nada, é porque não ajudamos nada, porque não compreendemos.
Ai ai ai vá-se lá compreender os homens!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Há pessoas que, simplesmente, não foram formatadas para certos trabalhos

E quanto a isso não há mesmo nada a fazer. Está bem que as pessoas aprendem, evoluem, mas já as sábias avozinhas diziam que podemos tirar o montanheiro da montanha, mas não podemos tirar a montanha do montanheiro. E assim sendo, no final de contas a educação base vem sempre ao de cima.

Tudo isto por causa de uma situação no meu trabalho que me é mais próxima do que devia. Há uma colega que desde que para cá veio (pouco depois de mim) mete a pata na poça quase dia-sim, dia-sim. As primeiras vezes concordei que devesse ser chamada à atenção e ensinada, tendo em conta os bons exemplos. Quando isto começou a não funcinar, foi chamada à chefe vezes sem conta e de cada vez era uma rebocada maior. Revelaram-se mais eficazes, mas apenas por um curto periodo de tempo. A sorte desta menina foi que de todas as vezes que o contrato dela terminava, acontecia qualquer coisa em que não podiamos perder um elemento (mesmo um mau elemento, como é o caso), e os contratos foram sendo renovados. Agora que se aproxima o derradeiro final, importa descobrir se a minha chefe vai mesmo por a corda ao pescoço e permitir que ela fique de vez (sim, porque se isso acontecer, ela mais tarde ou mais cedo vai-se arrepender) ou vai ter coragem de deixar que a mandem embora. Claro que a rapariga agora tem andado na linha, mas espero sinceramente que não se esqueçam do que já se passou vezes sem conta. Eu não me esqueço. Eu apanhei com a estupidez e a ignorância dela vezes sem conta para me esquecer.
Tomara que assim seja.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Traições

Deparei-me com as traições muito cedo. Se por um lado foi um choque muito grande, por outro ajudou-me a crescer e a abrir os olhos. Sinto que o que muitas raparigas aprendem aos 17/18 anos eu aprendi aos 13/14.
O tema “traição” perseguia-me. Ainda no tempo em que os namoros na adolescência não passavam de beijinhos na boca, descobri que os homens não eram assim tão sinceros, e que a namorada não estava no centro do mundo. E que para além de terem o olhar aguçado em todas as direcções, ainda molhavam o bico aqui e ali.
O primeiro namorico que tive deixou-me marcas durante um tempo. Traiu-me, e contou-me. Eu, parva, desculpei-o por ter sido sincero. Ainda não tinha aprendido que depois da primeira vez vem a segunda, e a terceira… Anos mais tarde, já com outro namorado de adolescência, um dia juntei 2+2 e descobri que ele andava com outra, ou que pelo menos se preparava para andar. Acabei com ele sem nunca ter admitido o que eu sabia. Pouco depois começou a namorar com essa dita cuja, até hoje.

Com isto podia ter ficado seriamente traumatizada, e tornar-me uma pessoa possessiva e ciumenta, mas nada disso. E nem suporto ciúmes, muito menos obsessões. São estes sintomas a aparecer e eu a fugir a sete pés.

Mas isto tudo para dizer que desde aí percebi que se alguém já foi capaz de trair (seja por que motivo for), vai fazê-lo de novo, mais cedo ou mais tarde. Por isso sempre me mantive a milhas de distância daqueles que eu sabia que já tinham enfeitado a testa de alguém.

As pessoas não mudam. As pessoas simplesmente adaptam-se. Aprendem a viver com. Cedem.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Os bad boys e as bad girls

Já vi este tema desenvolvido em alguns blogs, mas dada a proximidade de um caso destes casos destes à minha vida tenho a necessidade de escrever. Claro que também eu eu já tive na minha vida um bad boy no passado (afinal, quem não teve), aquela pessoa que eu sabia que não era para mim mas que ainda assim algo arrebatador me atraía nele. Mas isso são águas passadas.

Normalmente, quando se ouve falar nesta "teoria" de haver um poder de atracção nestas pessoas que nos levam a cair direitinhas nas malhas delas, fala-se em Rapazes, rufias, ou o que lhes queiram chamar. Mas há muito pouco tempo deparei-me com a versão feminina destes "bad boys". Uma dita cuja que lançou as suas redes ao meu rico irmaozinho. Ele, que também não é nenhum santinho, caiu na lábia da assanhada.

Com isto consegui constatar que as mulheres, claro está, têm muito mais lábia que os homens nestas andanças. Se um rufiazinho de meia tijela já tem lábia que chegue para encantar um mundo e o outro, elas são verdadeiras artistas. Elas são as chantagens, as meias palavras, os amuos... enfim, conseguem fazer um homem parecer um verdadeiro cachorrinho, mas a achar-se um garanhão. E, por incrível que pareça, conseguem levá-los a fazer todas aquelas coisas que nunca fizeram por ninguém e que apregovam que nunca fariam. Depois quando a coisa dá para o torto, ainda conseguem mantê-los enredados nas malhas delas, e dificultam aquela fase do "seguir em frente". E os alvos destas Bad girls, chegam ao fim e só se conseguem recordar das coisas boas. E ainda dizem que são o sexo forte.

Por isso, homens deste mundo, atentem a estas gatas assanhadas!

terça-feira, 14 de julho de 2009

A cusquice desta gentinha chega a ser mórbida

Digam-me lá qual será o gozo de ir ver ao hospital uma pessoa com a qual nem temos grande lidação nem amizade? Ainda para mais quando essa pessoa não está em condições de interagir com ninguém. Acho que as familias fazem bem em preservar os doentes desta gente impedindo as visitas, senão era uma romaria para no fim poderem dizer "coitadinho". Ainda gostava de saber qual será o interesse... Ora eu que fico nervosa quando tenho que ir ver alguém que está doente, mesmo que seja em casa, por nunca saber bem o que dizer, nunca seria capaz de uma coisa destas. Mas isso sou eu. Há gentinha para tudo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Nunca digas nunca

E não digo, ou melhor, tento não dizer. Acho que já aqui tinha falado da minha amiga M. que saiu agora mesmo de uma relação e já está noutra. Se por um lado a mudança lhe fez muito bem, e para além de estar com o ego do tamanho do mundo está cada vez mais gira, por outro lado estou a vê-la demasiado submersa nesta nova relação. Já se mudou de armas e bagagens para casa dele e já está mesmo a planear engravidar. Isto assusta-me. Acho que vai correr tudo bem, e assim espero, e adorava ter um afilhado, mas continuo a achar que ainda é tudo muito recente. Está bem que este rapaz não tem nada a ver com o outro, e que gosta mesmo dela (ou então disfarça muito bem), e que parece estar determinado em fazê-la a mulher mais feliz do mundo, mas ainda assim... parece muito cedo.
Agora o que me pergunto, vezes sem conta, é conhecendo-me como me conheço, se não faria exactamente a mesma coisa...

Por favor!

Não me lixem! Tanta coisa que não se pode tirar férias em Agosto, ah e tal porque há mais trabalho... e vai a madame com 3 meses de trabalho já pode tirar uma semana em agosto. Chefinha, é assim que queres que te levem a sério? Pois, eu acho que não. Não sabes dizer que não a nada e depois vem queixar-te. E quem sai pior no meio desta história toda sou eu que tenho que ir uma semana para o inferno em substituição da madame das férias. Que nervos!