segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Colas, infiltrados e afins...

Não sei como é que, mesmo quando estou sempre a dizer que não lido bem com situações em que as pessoas se fazem convidadas, ou se colam, como costumo dizer, ainda me acontecem destas... Se há coisa que eu não suporto é isto. Se há qualquer coisa, uma festa, um café que seja, combinado e não fui convidada, sou incapaz de ir. Mesmo que insistam que não faz mal, para mim faz sempre. Se fosse para ir, teria sido convidada. Se quisessem efectivamente a minha presença, tinham dito com antecendência, porque (já dizia a minha avozinha) em cima da hora convidam-se os gulosos.
Ontem fomos ter com uns amigos, que convidamos para irem passar o fim de semana connosco, e com outros amigos nossos (que não conhecem), a meio do café, ele vira-se para um amigo que nós tinhamos acabado de conhecer, e salta-se com um "olha nós vamos com eles acampar, queres vir? anda lá..." eu só pensava diz que não, por favor, diz que não. E vá lá que disse, pelos vistos o moço também não deve gostar destas cenas e desculpou-se com um compromisso qualquer. Mas pior que ele ter perguntado ao amigo (sim porque afinal conhecemos-nos há pouco tempo e podia não saber que eu não gosto destas coisas), foi ela ainda ter ajudado... Ela conhece-me! Devia ter era ficado calada... Fiquei um pouco desapontada com esta atitude, somos amigas, adoro-a... mas há coisas (principalmente desde que está com ele...) que me deixam parva.
Se o rapaz tivesse aceite o convite, ia ser mau, porque eu tinha que falar com ela e dizer-lhe que o convite não se estendia a mais ninguém além deles os dois. A sério, se fosse uma coisa que estivessemos a combinar entre nós, mais amigo, menos amigo, não faria diferença. Agora se vão connosco com pessoas que não conhecem, e se vão como nossos convidados... ou vão os dois, ou não vão. Mas esta não se vai repetir, porque assim que a apanhar a jeito vou-lhe dizer.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Mas será caso que vamos ter que andar a bater mais no ceguinho? A meu ver, as atitudes valem mais que mil palavras. Mas também quando dou a minha palavra é para ter em conta, significa que vou cumprir o que estou a dizer.
Não acho que se deva estar sempre a tocar no assunto. As coisas não estavam a correr bem, mas a partir de agora vão correr. Pelo menos no que depender de mim. Ora, se a conversa aconteceu, se dissemos o que tinhamos a dizer, se esclarecemos as coisas e chegamos à conclusão que haviam coisas a mudar, e se assumimos esse compromisso, a meu ver não há mais nada a dizer. Há é muito a fazer...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Preocupa-me esta relação

Preocupa-me que os ciúmes, as desconfianças, venham abalar a felicidade dela. Preocupa-me que a vontade no resultar desta relação a façam sujeitar-se a coisas que não devia. Preocupa-me não poder dizer-lhe isto, não dever, pelo menos assim. Preocupa-me vê-la repetir erros que cometeu no passado. Preocupa-me que ele não seja tão verdadeiro como aparentou para a encantar. Que este amor todo que ela pensa sentir, não tenha sido apenas fruto do final da relação passada...
Sempre achei que se estavam a precipitar, sempre pensei que devia ter tido mais calma em afundar-se noutra relação, noutra casa em comum, meros meses depois de se conhecerem... mas quem sou eu? Agora resta-me estar lá para ouvir, e para fazê-la ouvir-se a ela própria...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

amigos, amigos, negócios à parte

É muito giro lançar-se uma proposta de negócio para o ar. Ninguém dar importância. Voltar-se a lançar. Dizerem que não. Insistitr, insistir, insistir, quase até à exaustão, lançar novamente a proposta... E quando nós ficamos a pensar, quando começamos a ponderar em aceitar a proposta, quando achamos que vamos fazer um grande negócio, essa pessoa dá um passo atrás, quer avaliar novamente a situação. É uma treta ficarmos a pensar numa coisa que não queriamos à partida, por acharmos absurdo, mas que a insistência fez-nos avaliar as coisas e decidir favoravelmente. Agora nós é que ficamos a ver navios!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

De volta ao stress

Acabaram-se as férias dela... acabou-se o meu sossego! Agora voltamos ao stress. Agora porque não teve cá duas semanas e estamos a entrar numa fase complicada, sem precedentes. Parece que estou a adivinhar, o qua vai acontecer é começar a querer resolver as coisas todas sozinha, sem me dar conhecimento de nada, e quando precisar da minha ajuda (porque vai precisar), vai ser tudo em cima do joelho, e vou eu andar feita parva a tentar decifrar coisas sobre assuntos que não conheço. Não havia necessidade de me chatear, se as coisas não parecessem que são feitas nas minhas costas. Se não teve medo ao início que eu soubesse mais que ela, não é agora que precisa ter, porque não quero o lugar dela. Ainda tem coragem para dizer que estou acomodada. Não estou, simplesmente estou desmotivada, e a culpa é muito dela. Se antes vinha trabalhar com gosto, agora custa-me chegar e ter que aturar os dramas de faca e alguidar por coisas mínimas. O ambiente já não é o mesmo, e não vai voltar a ser. Agora sei que está a por-me à prova. E vai ver que o problema não está em mim está nela...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Não posso com isto

Cada vez me enerva mais este ar de coitadinha. Todas as palavras parecem saidas de um manual de Filosofia. Os sorrisos são amarelos e as conversas quase inexistentes. Nestes dias, tem o poder de, em cada coisa que diz, insinuar que eu estou a fazer alguma coisa mal, mas culpando-se sempre a ela.
Fico tão farta disto. Já estive mais longe de deitar tudo ao ar. Não fossem os objectivos pessoais que não quero atrasar mais, procurava outro trabalho, mesmo que fora da minha área, só para não ter que aturar isto. Estou mesmo fartinha, fartinha, fartinha.
Qualquer adversidade, por muito pequenina que seja, parece a maior desgraça de todos os tempos. Aqui, apregoa-se que não se deixa os problemas pessoais afectar o trabalho. Mas aqui, mascaram-se os problemas pessoais de problemas laborais que não existem. Dá-se demasiada importância a assuntos que não interessam, que não têm importância nenhuma, e os que deviam ser mesmo valorizados ficam esquecidos.
Estou cansada. Custa-me imenso aturar isto. Estes 3 dias fora daqui vão mesmo fazer-me bem!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A pressa é inimiga da perfeição

No fim de contas as pessoas precisam de tempo para se conhecerem. Não é por um homem nos dar à partida aquilo que precisamos nesse momento para acharmos que será um amor para a vida. Claro que sabe muito bem. Mas depois, aos poucos, os podres vão aparecendo. E é preciso estarmos atentas a esses sinais. Eu sei que quando estamos apaixonadas, a proximidade não nos permite avaliar de forma eficaz. Agora quem está de fora, consegue ver logo mais além...
Quando se apregoa um amor tão grande, quando houve tanta pressa em começar uma vida em comum, quando se começam a fazer planos para o futuro, não me parece normal que na perspectiva de uma gravidez, ele tenha duvidas se o filho seria dele... Então se andavam a tentar, porque é que não havia de ser? A vontade que eu tenho é de lhe dizer "afasta-te já dele!", isso não vai dar em nada. Se está com dúvidas é porque não te conhece, e duvida de ti. E se duvida, sem lhe teres dado motivos para isso, é porque tem algo a esconder. Talvez tu é que devesses estar desconfiada.
Eu bem dizia que achava tudo muito rápido. Um namoro podemos desfazer, agora um filho é uma ligação para a vida.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Decisão difícil

Demorei tanto tempo até arriscar dizer é agora. Estarmos tanto tempo a decidir se deviamos começar o nosso maior projecto. Um filho. Agora que nos decidimos. Que decidimos deixar-nos levar com a maré, que parecia estar tudo a encaminhar-se... Preocupa-me esta história da Gripe. Cada vez mais. No sítio onde trabalho, o mais certo é não me escapar. Não me tem saído da cabeça que devia esperar, deixar passar este surto de Gripe, e depois voltar a tentar... Mas ao mesmo tempo não queria adiar mais esta decisão. Não queria esperar mais... Tenho a cabeça a mil à hora, e não consigo tomar uma decisão.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Ciúmes

Não me considero um pessoa ciumenta, muito menos possessiva. Claro que há sempre aquele ciúme q.b. que acaba por ser saudável numa relação, mas não faço filmes, muito menos daqueles que mais parecem as já quase esquecidas telenovelas mexicana.
Considero que as pessoas ciumentas só têm a perder. Se vão fazer uma cena por uma qualquer razão sem nexo, o que acontece, inevitavelmente de seguida é fazerem a pessoa pensar se haverão motivos para aquele ciume. E mesmo quando se percebe que não há, a partir daquele momento vai passar a haver. Simplesmente porque se vão passar a omitir os factos relacionados com a pessoa em questão, e isso, só por si faz parecer haver alguma culpa.
Mais uma das coisas importantes que aprendi, com um dos meus relacionamentos mais marcantes foi a não ter ciumes. Não levam a nada, pelo menos de bom. Se estamos com uma pessoa, confiamos. Não digo com isto que devemos meter as mãos no fogo por essa pessoa, senão o mais certo é ficarmos queimadas. Devemos confiar, e antes de deixar que uma qualquer nuvem negra paire sobre as nossas cabeças, falar, esclarecer, ser sinceros, perguntar sem medo das respostas.
No meu casamento não há lugar para ciumes parvos. Como não sou nem um bocadinho ciumenta, entendi que havia de lho dizer logo, desdo o ínicio que não suportava ciumes, e muito menos cenas tristes. Ele aceitou. Eu sei que ele é ciumento, mas também não é possessivo. Sei que lhe faz uma certa urticária perceber que outros homens possam olhar para mim e comentar. Faz-lhe muita confusão. Há duas pessoas de quem eu sei que ele sente algum ciume. Uma, um dos meus colegas de trabalho, por causa de uma coisa que eu comentei com ele que o outro tinha dito. Nada de especial, e ainda para mais, se eu lhe contei é porque não havia mesmo maldade nenhuma, mas adiante. Não expressa o ciume, e eu agradeço-lhe por isso. Ainda para mais porque gosto muito do colega em questão, e seria uma parvoice não poder comentar com o meu marido algumas situações do trabalho, apenas por o outro estar envolvido. Outro é um ex. O EX. Sei que não suporta o facto de eu me cruzar com ele de vez em quando, mas tolera, e até já chegou a dar a mão à palmatória e admitiu que ele é boa onda. Quando surgiu a primeira oportunidade, apresentei-os. Compreendo que tenha ciumes dele. Mas também percebeu que não vale a pena e que tem que respeitar a relação profissional que temos de ter. Evita que eu perceba que se rói por dentro. Ainda bem que o faz.
Já eu, até agora nunca tive motivos para ter ciumes do maridinho. Apenas uma cena triste que quase me fez perder a cabeça e dar um par de estalos a uma anormal que acabou por conseguir o que queria - provocar-me. Porque ele, coitado, ainda se ficou a sentir pior que eu, e o único interesse dela era chatear-me, a mim.

Talvez a minha relação me permita ser despreocupada ao ponto de não ter necessidade de fazer tempestades em copos de água. Mas sou tão mais feliz assim...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Os homens não se medem aos palmos

Afinal de contas as alturas do casal importam?

Para mim importa. Não tenho nada contra homens pequenos, até já tive namorados mais baixos que eu. Há certos casais que até ficam com uma certa graça, ele mais baixo que ela. E como eu costumo dizer deitados somos todos do mesmo tamanho. Agora quando a mulher é grande, como eu, e ele é pequeno e magrinho, ainda por cima com cara de miúdo, como já me aconteceu, parecem mãe e filho. E não fica nada bonito.

Eu tenho trauma, muito culpa da minha rica maezinha que é 2 ou 3 cms mais alta que o meu pai, sendo que o meu pai agora tem uns quilos a mais, e ela está elegantérrima, e só se vêm é as pernas, longas e giras que tem. Qualquer salto que calce faz parecê-la maior que ele. A solução para ela, passa por não usar saltos. Cresci a ouvi-la dizer para não fazer como ela, e arranjar um homem alto, para poder usar os sapatos que quiser.


Os primeiros namoricos sempre foram com miúdos mais altos, e mais velhos, porque os da minha idade eram, por regra, mais baixinhos. Não sei se influênciou alguma coisa, mas as minhas duas piores experiências foram com homens mais baixos. Um que me conseguiu brindar com o pior relacionamento da minha vida era uns 5 cms mais baixo que eu. Para ele, estava completamente fora de questão usar sapatos altos. O outro, coitado, era bem mais pequeno (em todos os aspectos, se é que me entendem), de me ficar quase por baixo do ombro, e aí abusei dos saltos. Não me apanhavam noutra. E foram os dois de seguida. Depois, disse a mim mesmo. Chega de porta-chaves. Quero um homem alto, que me ponha o braço à volta do ombro e que me faça sentir "segura" nos seus braços. E fez-se a minha vontade. Tenho um homem 10cms mais alto, e posso calçar os saltos que quiser que não fico maior que ele. Sinto-me bem assim.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Beleza a quanto obrigas...


Com a mania de disfarçar o belo pneuzinho que tenho a sair para fora das calças, vesti hoje, uma blusa que até me faz faltar o ar. Tem uma fita para atar por baixo do peito, mas como não gosto de ver o nó à frente para dar o nó atrás tem que ser mesmo nas pontinhas, e mesmo assim, torna-se difícil. De manhã, ainda ando bem, um pouco apertada quando me sento, mas nada insuportável. Agora depois de almoço... Ai que martírio. Nem consigo respirar fundo sem me subir o almoço à boca. E não, não me posso desapertar, agora que as fitas estão já todas enrrugadas, nem pensar.
De cada vez que a visto penso que é a última vez, mas acabo sempre por me obrigar a passar pelo mesmo.
Não sei se hei de reformar a blusa definitivamente ou pensar de uma vez por todas em emagrecer. Não estou assim muito mal, do alto dos meus 1,73m e 75kgs... Mas ficava muito melhor com menos 7 ou 8 quilos...
Vou pensar seriamente nisso. Ou não.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Namorado, ex-amigo

Deparei-me várias vezes com casos em que um casal de amigos, por vezes, de melhores amigos, confundem as coisas e começam a namorar. Dá sempre asneira (salvo raras excepções). E acontece porquê? Porque as espectativas estão demasiado elevadas. É dificil agardar tanto como namorado/a como agradávamos como amigos. Já me aconteceu, uma vez e meia (já passo a explicar a meia).

A primeira vez tinha os meus 17 anos. Conhecíamo-nos havia já muito tempo, eramos amigos e confidentes há cerca de um ano. Entretanto parece que as coisas começaram a mudar e começamos a olhar-nos de outra forma, as conversas foram tomando outros rumos e, pensamos nós, tinhamo-nos apaixonado um pelo outro. Talvez tenha sido mesmo isso. Numa cena quase à filme, surgiu o primeiro beijo e depois disso o namoro. Durou 3 meses. Enquanto estávamos a descobrir aquela nova vertente da nossa amizade, foi muito bom, depois, começou a perder o interesse. Conhecíamos muito bem os podres um do outro. Sabíamos o que cada um já tinha pensado de uma ou outra relação anterior. Embora insistissemos em dizer que era diferente, ambos sabiamos que não era. Perdemos o entusiasmo inicial e acabámos. E com o fim do namoro, claro que a amizade acabou. Continuamos a falar, a dar-nos bem, mas já não podiamos ser amigos como antes. Nunca mais fomos. Passado uns anos voltamos a cruzar-nos. Uma noite, chegou. Ambos sabíamos que ia ser só aquela noite e nunca cobramos nada um ao outro. Daquele namoro não ficaram cicatrizes, apenas lembranças, do bom que foi ter um/a amigo/a assim.

Mais tarde, envolvi-me com a pessoa que esteve sempre ao meu lado, na fase mais complicada da minha vida, que me tirou do fundo do poço. Não o devia ter feito. Sabia-o desde o primeiro minuto. Porque sabia que ele não me via como eu o via a ele. Sabia que ele só nunca tinha avançado porque me sentia inalcançável. Naquela noite bebi demais. Beijei-o, e ele ainda teve a coragem de me perguntar se tinha a certeza. Ora, claro que tinha a certeza, mas só naquele momento, porque estava alterada. Não pensei no mau que podia ser para aquele amigo. Ele também nunca se iludiu muito (e ainda bem). Ainda pensei que pudesse começar a gostar dele. Andámos durante pouco mais de um mês. A "cama" estragou tudo. (Foi a experiencia sexual mais deprimente da minha vida - tirei a virgindade a um homem de 22 anos. Conclui que o tamanho importa). Depois não consegui mais. Passei com ele o fim de semana mais complicado da minha vida. Tive que fazer um esforço para não acabar com tudo a 400kms de casa. Aguentei. Só o facto de me abraçar fazia-me sentir mal. Ele deve ter percebido. No dia seguinte fui sincera. Disse que não podia continuar a fazer-lhe mal, não era justo, e afastei-me.

Aprendi, e bem, que não serve de nada namorar com um amigo, só estraga. Por isso, quando conheci o meu marido, deixei-me levar pelo impluso. Não pensei sequer em conhecê-lo melhor, gostava do que estava à vista e de meia duzia de dias de conversa. Em 5 dias começamos a namorar e fomos conhecendo cada pormenor um do outro aos poucos. O que nos moveu foi a atracção física. Não houve ao início uma grande espectativa. Hoje passados quase 5 anos, já o conheço bem, e sei que é o homem da minha vida.

domingo, 9 de agosto de 2009

"Preciso de um tempo"

Esta conversa parece-me a mim coisa de adolescentes. Soube hoje, que o namorado de há algum tempo de uma amiga minha lhe tinha pedido um tempo. Precisava de pensar. Pensar no quê? pergunto eu. Se gosta de ti o suficiente? Se quer estar contigo? Melhor, se sentirá a tua falta? E se não sentir?
What? Isso comigo não funcionava. Sou impaciente, muito impaciente. Não ia aguentar dar um tempo. Antes de mais, acho que essa história de dar um tempo é só prova de que a pessoa põe em questão a relação, e logo aí, é um mau sinal. Depois é quase um Espera lá aí que eu acho que não quero estar contigo, mas posso estar enganado, por isso, ficas um bocadinho à espera até eu me decidir e depois, se já não te quiser mais, aviso, ok?
Eu seria incapaz de pedir um tempo, a quem quer que fosse. Nunca me pediram, felizmente, e se tivessem pedido acho que acabava com tudo. Acho, sim, porque o mais certo era ceder, e aceitar dar um tempo. Houve uma vez que tenho quase a certeza que teria dado o tempo, só com a perspectiva de não o perder. Mas ele foi mais sensato, acabou comigo. E eu afastei-me, embora me tivese custado horrores não lhe ligar. Ele é que não soube afastar-se, e isso ainda me fez pior. A perspectiva de ele voltar para mim consumiu-me durante meses. Ele alimentava essa esperança. Hoje sei que não teve foi coragem, que gostava de mim, que eu mexi com ele como nunca ninguém mexeu, mas que não teve coragem para enfrentar o que implica uma relação - dedicação. Eu, felizmente, fui muito mais sensata. Depois de um chove-não-molha de quase 4 meses, perguntei-lhe o que queria da vida. A resposta foi um não consigo. Eu respeitei. Pedi-lhe então que se afastasse. Ele respeitou. Doeu muito, mas passou.

Agora tempo? Isso para mim não dá. Ou é ou não é.

sábado, 8 de agosto de 2009

Quando é que vai acabar esta moda?!


Sr. Beckham, que mariquice de cabelo é este?
Se há coisa que não suporto é ver um homem de cabelo comprido. Rabo de cavalo então, até arrepia. Admito que até há alguns que tratam muito melhor o cabelo que muitas mulheres (que não é o meu caso), mas o tempo dos hippies e dos cabelos compridos já lá vai. Tudo o que seja mais que meros 4/5 centímetros a brotar da cabeçe de um homem para mim já é demais. O limite mesmo é assim mais ou menos na onda do cabelo dos meninos das fotos abaixo, e é neles, que são uns belos pedaços de homem, com um ar a roçar o rude, mas com muito muiot charme.
Para mim, o ideal é um cabelinho curtinho. O homem lá de casa já teve bem mais cabelo do que tem hoje, e quando começou a perceber que as entradas se notavam mais com o cabelo um pouco maior, começou a cortar á máquina, que fica muito, muito melhor. Homens deste país, se a natureza (ou os vossos ricos paizinhos) vos deram menos anos de uma cabeleira farta, não tenham vergonha das carecas. Fica bem melhor um homem com a cabela completamente rapada do que um homem na casa dos trinta a tentar disfarçar as entradas.

Voltemos aos cabelos compridos. Também já tive uma pancada por homens de cabelo comprido, na adolescência. Houve um tempo em que se usava muito entre os miúdos (há uns 15 anos atrás). Tive um namorado com o cabelo comprido, começou por deixar crescer porque tinha umas orelhas salientes e era da forma que disfarçava, a ele até lhe ficava bem, chegou a ter o cabelo mais comprido que o meu, e eu gostava. Depois de acabarmos não o vi durante uns 3 anos, e quando o voltei a ver tinha o cabelo bem mais curto, não muito curto, curto o suficiente para parecer cabelo decente de homem. E ficáva-lhe muito bem, dava-lhe um ar maduro, na altura já com uns 22 anos, dava-lhe um certo charme.

Agora, nos tempos que correm, um homem de cabelo comprido, não obridada! Completamente desinteressante. E todos, sem excepção, os que conheci, que alguma vez tiveram o cabelo comprido, ficaram bem mais favorecidos quando o cortaram.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Era escusado

Ainda estou a digerir como foi capaz de me dizer aquilo. Uma pessoa que eu tenho em tão boa consideração, por quem tenho tanto respeito, que admiro como se admira um avô bonacheirão, tem a saída tão infeliz que ele teve. Veio perguntar-me o que se passava que andava muito murchinha. Agradeci a preocupação e contei-lhe que há pouco tempo uma pessoa que me é muito muito próxima teve um grave problema de saúde e aguardamos a recuperação. Então não é que teve a infeliz ideia de me contar de um caso que conhecia, de uma pessoa que lhe aconteceu o mesmo e que ficou um vegetal durante 2 anos, até morrer!? Por favor. Poupe-me a estas coisas, se querem partilhar, partilhem as coisas boas, as pessoas que se recuperaram. Que ela pode não recuperar sei eu, o que preciso é que pelo menos me atirem palavras de esperança, e não de conformismo.

Não me consigo conformar. E não vou conseguir tão cedo, mas a esperança não me abandona. Há dias em que me vejo a desabar, mas rapidamente enxugo as lágrimas e tento pensar no melhor. A esperança está cá bem presente, porque afinal, sou uma pessoa optimista. Fiquei mesmo triste.

Fiquei triste pelas palavras, que até me fizeram estremecer. Mas fiquei triste principalmente por terem sido proferidas por esta pessoa...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Patrão fora

dia santo na loja!
Ai que bem que sabe, ter coisas para ir fazendo e poder fazer ronha à vontade. Pelas minhas previsões, com as coisas bem controladas, faço o que tenho pendente em dois dias e ainda me dá tempo para arrumar o gabinete e dar um ar de quem se fartou de trabalhar.

weeeee! duas semanas de relax!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Que mania


Porque será que temos que ser perseguidos por um "relógio" virtual que nos diz que é tempo disto ou daquilo.

Quando ainda somos adolescentes a pergunta é "quando é que arranjas um namorado?", quando arranjamos um namorado que decidimos tornar público perguntam "Quando é que casam", quando casamos "quando é que têm filhos?", se temos um filho "para quando o segundo?".

Agora estou na fase pós-casamento, e é um martírio. Que nervos, o homem lá de casa tem razão, há pessoas que não têm mesmo mais nada que fazer ou que dizer e quando nos vêm a primeira coisa que perguntam é "quando é que têm um filho?". A sério, será que não lhes passa pela cabeça que possamos não querer? será que não pensam que no caso de querermos podemos não conseguir ter? Será que não pensam que é demais tanta insistência? Será que não se estão a habilitar a levar uma resposta torta? Secalhar estão!


"Deslargem-me!!"

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O homem cá de casa surpreende-me

No domingo estavamos a ver um reportagem (repetida, porque eu juro que já tinha visto aquilo) sobre gravidez e partos, e ele sai-se com esta pérola: "Possa, vocês mulheres sofrem muito - o Parto deve ser mesmo doloroso". Ai pois é... ainda bem que pensas assim.

Ainda os homens acham que é fácil ser mulher. O meu já anda a ficar mais bem educado no que respeita ao maravilhoso mundo das coisas de mulheres. Já percebeu, por exemplo que as minhas neuras da TPM não são porque quero, são porque, simplesmente não as consigo controlar. Já percebeu que o que eu preciso é diferente do que ele precisa. Já percebeu que não deve tratar-me como gosta que eu o trate a ele, deve tratar-me como eu gosto de ser tratada. São estas pequenas coisas que fazem a diferença. São estas pequenas coisas que me fazem sentir especial. São estas pequenas coisas que não vêm já incluidas na embalagem do casamento de sonho, mas que se conquistam.

Afinal

o sol brilhou na reunião de ontem (ou melhor, a lua). Tal como eu previa lá consegui levar a minha ideia avante. Depois de batalhar 10 anos para perceberem o meu ponto de vista, lá deram o braço a torcer e optaram por fazer o que sempre sugeri. O pequeno bluff que fui obrigada a fazer foi perfeito.
Afinal as pessoas que se reuniram ontem, ao contrário do que estava habituada neste meio, onde todos trabalhamos por amor à "arte", mostraram-se conscientes e responsáveis, sem falsos preciosismos em relação ao "sempre foi assim". As nódoas que nos fazem andar para trás vão acabando por desaparecer.

Também tive uma ajuda que não esperava, ou talvez até esperasse, que me fez dar razão ao meu inconsciente quando me mostra como o admiro. O amor já lá foi há muito tempo. Hoje, olho para ele (sim, o primeiro amor) com admiração, e carinho. Gostei de vê-lo lá, no meio onde nos conhecemos, onde todos "conheceram" a nossa história, a defender-me com o profissionalismo que lhe é característico. Admiro também algumas das pessoas que nos rodeiam, que conseguiram perceber logo que o final da nossa relação não iria afectar o nosso empenho, ao contrário do que previam as más linguas.

O que me deixa intrigada é a forma como, por vezes, o sinto olhar para mim. E ontem tive a confirmação que não sou só eu que reparo. A minha mais recente colega, que acabou de entrar neste meio, e não sabia da nossa história, comentou comigo no final, que notou qualquer coisa no olhar dele. Acho que se deve recordar do que fomos no passado com ternura. Confesso que também recordo algumas coisas, mas tive a confirmação, de que nunca daríamos certo, que precisava para seguir em frente. Eu dei o passo seguinte, segui a minha vida. Acho que ele não consegue. É um verdadeiro workaholic. E tenho pena que um homem como ele não consiga encontrar um amor para a vida. Pode ser que a actual namorada consiga fazê-lo feliz. Gostava que ele fosse feliz.


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Vai ser bonito, vai

Eu vou, sem vontade. Sei que vou ter que me chatear, mas não quero. Talvez consiga por uma máscara de calma e enfrentar as feras sedentas por sangue. A minha guerra está ganha. Não sei para que é que querem mais reuniões e conversas. Nos primeiros anos cedi tudo o que tinha para ceder. Acabou, a mim não me dobram mais. A miúda de há 10 anos já cresceu, e se já nesse tempo enfrentava o que tinha que enfrentar, agora ainda mais, com mais razão e mais argumentos.

Eles que se matem e esfolem e ofendam, entre eles. Eu vou tentar manter-me à margem, e nao me deixar arrastar para o meio das faltas de respeito e de educação.