Que já não posso ouvir a musica irritante, e as suas mias que muitas variantes, do Pingo Doce?
Que horror!
sábado, 27 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Já não o suporto
O meu homem tem um olho clínico para as pessoas. Eu chateio-me com ele porque ele não dá descontos. Quando gosta, gosta, quando não gosta... está tudo estragado. Quando a M. começou a namorar com esta personagem, ele disse-me logo que não gostava dele. Que lhe parecia tudo muito forçado e artificial, e que ele não era de fiar. Eu fartei-me de me chatear com ele. Fartei-me de pedir-lhe que o tolerasse, porque afinal a M. é nossa amiga e eu não queria afastar-me dela. O meu homem também gosta muito da M., mas ela agora tem um ponto negativo: o namorado. Ele tolera-o, com esforço, mas não lhe dá muita conversa.
Agora quem já não o suporta sou eu! Eu que no princípio ainda o desculpei... que tentava ver apenas as coisas boas que fazia à minha amiga, agora já não tenho paciência e só me apetece bater-lhe, a cada vez que o oiço! Acho que neste momento o mal que lhe tem feito, supera o bem que lhe fez em tempos. Ela gosta dele, e o problema é esse. Eu como amiga tento que ela se oiça a ela própria, porque não me vou meter na relação, e muito menos opinar sobre o que deve ou não fazer. Mas a vontade que tenho muitas vezes é de dizer-lhe para o meter a andar, que ele não a merece. Que nervos que me dá.
Um dia destes fiquei mais descansada porque uma das amigas dela lhe diz, exactamente aquilo que eu penso mas não digo, que não esconde que não gosta dele, e que acha que não é homem para ela.
Acho que está prestes a chegar ao fim esta relação. Pelo menos sinto que a M. já não tem tanta certeza de querer estar com ele. Espero que acabe depressa, para o bem dela.
Agora quem já não o suporta sou eu! Eu que no princípio ainda o desculpei... que tentava ver apenas as coisas boas que fazia à minha amiga, agora já não tenho paciência e só me apetece bater-lhe, a cada vez que o oiço! Acho que neste momento o mal que lhe tem feito, supera o bem que lhe fez em tempos. Ela gosta dele, e o problema é esse. Eu como amiga tento que ela se oiça a ela própria, porque não me vou meter na relação, e muito menos opinar sobre o que deve ou não fazer. Mas a vontade que tenho muitas vezes é de dizer-lhe para o meter a andar, que ele não a merece. Que nervos que me dá.
Um dia destes fiquei mais descansada porque uma das amigas dela lhe diz, exactamente aquilo que eu penso mas não digo, que não esconde que não gosta dele, e que acha que não é homem para ela.
Acho que está prestes a chegar ao fim esta relação. Pelo menos sinto que a M. já não tem tanta certeza de querer estar com ele. Espero que acabe depressa, para o bem dela.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Isto não está a acontecer!!!
Ou melhor está, mas custa-me a acreditar.
Agora mesmo, numa sala de espera da Administração de uma importante instituição municipal, está um cavalheiro, com o balde do lixo no meio das pernas a... CORTAR AS UNHAS!!!
Há coisas fantásticas!!!
Agora mesmo, numa sala de espera da Administração de uma importante instituição municipal, está um cavalheiro, com o balde do lixo no meio das pernas a... CORTAR AS UNHAS!!!
Há coisas fantásticas!!!
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Há pessoas mesmo desequilibradas!
Devo ter um poder de atracção qualquer para pessoas problemáticas e conflituosas. Logo eu que sou tão pacífica. Ainda ontem na reunião de pais (sim, porque a minha actividade extra-laboral, é com miudos e de vez em quando há que juntar os pais), uma família de mãe, pai e avô de uma das criancinhas que está lá apenas há usn meses, armou um festival que quase teve direito a foguetes. O pai completamente desequilibrado, parecia ter bebido uns copos antes de ir para lá, tal não era a exaltação, entra logo a matar e aos gritos para o responsável, só faltou mesmo bater-lhe. Questionou tudo e mais alguma coisa. Demos todas as respostas mas o anormal nem sequer queria ouvir. Voltou a martelar num assunto parvo que eu já tinha esclarecido com ele, do qual fui eu a responsável e assumi (porque há que ser sensato e assumir o que se faz mal). Achei inadmissível que nos tratassem como trataram. Logo eu que dou sempre a cara quando é preciso e que não nego explicações a ninguém quando mas pedem. Mas para mim, a cereja no topo do bolo foi, bastante tempo depois do festival de barbaridades que se disseram no início da reunião, e depois de chegarem a, indirectamente, referir que se eu não servia deveria sair, e já numa fase em que todos se tinham acalmado, têm a coragem de ali, à minha frente, fazer um grande louvor à minha colega que está lá há apenas 6 ou 7 meses. Foi vergonhoso.
Não acho que o elogio não seja merecido, antes pelo contrário. Ela tem, de facto capacidades técnicas que eu não tenho, e que desde o início assumi. Agora experiência tenho eu. E se a actividade continua a existir ali é tudo devido à minha mais que boa vontade. Queria ver quem é que tinha apagado os fogos todos se eu não estivesse ali. Queria ver se já não teriam enterrado o meu esforço em conflitos se não houvesse uma pessoa com bom senso e uma perspectiva alargada, que apenas o tempo permite, para resolver as situações.
O que me valeu, foi uma das mães que já está comigo há alguns anos e que fez questão de dizer que estavam a ser injustos comigo, que se eu não me tivesse farto de trabalhar nestes últimos anos por amor à camisola, não haveria nada para ninguém. Agradeci-lhe com descrição. Fiz questão de realçar que não preciso de reconhecimentos públicos, que preciso apenas de respeito pelo meu trabalho.
Para mim chega. A partir de agora o meu afastamento vai sendo gradual mas definitivo. A minha filha não poderia estar a chegar em melhor altura.
Mas fico triste. Muito triste. São 10 anos de trabalho. Espero que ela esteja à altura, não em termos técnicos, porque disso não tenho dúvidas, mas em termos pessoais, na manutenção de um bom ambiente, de boas relações e de conquistas reconhecidas.
Não acho que o elogio não seja merecido, antes pelo contrário. Ela tem, de facto capacidades técnicas que eu não tenho, e que desde o início assumi. Agora experiência tenho eu. E se a actividade continua a existir ali é tudo devido à minha mais que boa vontade. Queria ver quem é que tinha apagado os fogos todos se eu não estivesse ali. Queria ver se já não teriam enterrado o meu esforço em conflitos se não houvesse uma pessoa com bom senso e uma perspectiva alargada, que apenas o tempo permite, para resolver as situações.
O que me valeu, foi uma das mães que já está comigo há alguns anos e que fez questão de dizer que estavam a ser injustos comigo, que se eu não me tivesse farto de trabalhar nestes últimos anos por amor à camisola, não haveria nada para ninguém. Agradeci-lhe com descrição. Fiz questão de realçar que não preciso de reconhecimentos públicos, que preciso apenas de respeito pelo meu trabalho.
Para mim chega. A partir de agora o meu afastamento vai sendo gradual mas definitivo. A minha filha não poderia estar a chegar em melhor altura.
Mas fico triste. Muito triste. São 10 anos de trabalho. Espero que ela esteja à altura, não em termos técnicos, porque disso não tenho dúvidas, mas em termos pessoais, na manutenção de um bom ambiente, de boas relações e de conquistas reconhecidas.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Os impulsos
Sempre fervi muito em pouca água. Facilmente saio do sério e esperneio, choro, grito. A gravidez trouxe-me alguma serenidade em relação à maior parte dos assuntos. Coisas que há uns meses mexiam com o meu sistema nervoso, deixaram simplesmente de me afectar.
O homem lá de casa acha que estou mais rabujenta, mais sensível e mais nervosa. E tem razão, mas é só em casa. Sinto-me às vezes como quando era miúda e a minha mãe chegava depois de ter acontecido alguma coisa. Assim que sentia o mimo da mamã, tirava a máscara de forte e desabava. Agora acontece-me precisamente o mesmo. Quando há alguma coisa a preocupar-me ele tem que me ouvir e aturar o meu choro, os meus nervos e a minhas birras...
Ontem excedi-me. Como não me acontecia há muito. Fiz a maior tempestade por uma parvoice. Ele não é de ferro, e também tem as coisas dele por isso em vez de me acalmar com a calma normal dele, chateou-se e eu fiquei ainda mais nervosa por receber troco. A discussão foi por uma estupidez. Acabou passadas umas horas com os dois a sentirmo-nos terrivelmente mal com o que fizemos e com o que dissemos. Tenho a certeza que, hoje, ele se sente como eu - com um peso enorme na consciência. Os nervos e a ansiedade só prejudicam o bem estar da minha filha. Talvez seja um pouco a ansiedade típica de quem vai ser mãe/pai pela primeira vez. As dúvidas que surgem em relação às nossas capacidades para educar uma criança. Talvez seja isso tudo que origina situações como esta. Tenho que me acalmar. Por mim. Por ele. Pela nossa filha...
O homem lá de casa acha que estou mais rabujenta, mais sensível e mais nervosa. E tem razão, mas é só em casa. Sinto-me às vezes como quando era miúda e a minha mãe chegava depois de ter acontecido alguma coisa. Assim que sentia o mimo da mamã, tirava a máscara de forte e desabava. Agora acontece-me precisamente o mesmo. Quando há alguma coisa a preocupar-me ele tem que me ouvir e aturar o meu choro, os meus nervos e a minhas birras...
Ontem excedi-me. Como não me acontecia há muito. Fiz a maior tempestade por uma parvoice. Ele não é de ferro, e também tem as coisas dele por isso em vez de me acalmar com a calma normal dele, chateou-se e eu fiquei ainda mais nervosa por receber troco. A discussão foi por uma estupidez. Acabou passadas umas horas com os dois a sentirmo-nos terrivelmente mal com o que fizemos e com o que dissemos. Tenho a certeza que, hoje, ele se sente como eu - com um peso enorme na consciência. Os nervos e a ansiedade só prejudicam o bem estar da minha filha. Talvez seja um pouco a ansiedade típica de quem vai ser mãe/pai pela primeira vez. As dúvidas que surgem em relação às nossas capacidades para educar uma criança. Talvez seja isso tudo que origina situações como esta. Tenho que me acalmar. Por mim. Por ele. Pela nossa filha...
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Há dias assim
Como hoje que não me apetece fazer nada.
Ou melhor, apetece-me tudo menos estar aqui fechada no gabinete a fazer coisas sem importancia nenhuma. Ainda por cima com o sol que está lá fora...
Estou impertinente, cansada e rabugenta. Estou, portanto imprópria para consumo, que é como quem diz: Não me venham chatear...
Tirem-me daqui!!!!
Ou melhor, apetece-me tudo menos estar aqui fechada no gabinete a fazer coisas sem importancia nenhuma. Ainda por cima com o sol que está lá fora...
Estou impertinente, cansada e rabugenta. Estou, portanto imprópria para consumo, que é como quem diz: Não me venham chatear...
Tirem-me daqui!!!!
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